Há quem diga que a morte é democrática porque não faz diferença de idade, cor, gênero etc. Quando perdemos um ente querido temos que enfrentar uma burocracia e até mesmo pagar antecipado por um serviço que nem conhecemos. Por exemplo, a tanatopraxia, que consiste na preparação do corpo para situações específicas, portanto não é obrigatória.
É indicada na preparação do cadáver para que o mesmo fique estabilizado por mais horas, por exemplo, quando for transportado por mais 250 km, ou trasladado por via aérea ou marítima por mais de 24h, e também por indicação do médico assistente que assinou o atestado de óbito no Instituto Médico Legal.
O que temos assistido é um abuso das funerárias em relação ao desconhecimento da lei e da ingenuidade das pessoas. Estava na hora de regularizarmos essa questão. Projeto de lei sobre a regularização da tanatopraxia foi aprovado nesta semana.