Quando se fala em morte o negativismo ganha espaço e muita gente prefere evitar a conversa. Mas se depender da vereadora Maria Leticia Fagundes o assunto será debatido intensamente em Curitiba. Ela é autora do projeto de lei que cria o crematório municipal (005.00049.2017) e foi sobre isso a reunião nesta segunda-feira (05) com a Secretária Municipal de Meio Ambiente – SMMA, Marilza Dias. “O benefício é do cidadão”, afirmou a vereadora.
Ela também alinhou com a secretária formas para divulgação da lei 15.161/2018, conhecida como – Tanato, não obrigada – , a qual dispõe sobre o serviço funerário de Curitiba e determina as situações em que a tanatopraxia (preparação do corpo) deve ser realizada.
Maria Leticia alertou também para a “criminosa” prática das funerárias que “induzem” os cidadãos a contratarem o serviço sob pena de serem responsabilizados por danos ao meio ambiente, possíveis contaminações às pessoas e ainda vazamento de substâncias do corpo sem vida.
“Por experiência própria, fui induzida a assinar os termos de responsabilidade e não contratei o serviço porque tenho conhecimento de quando o mesmo é realmente necessário”, destacou Maria Leticia, que é médica legista.
A secretária sugeriu que seja combinada uma série de ações para divulgação da lei. “Vamos fazer um banner para uma divulgação direta, notícias veiculadas pela Comunicação Social institucional para levar esclarecimento à população e fiscalização para verificar a situação de coerção à pagar por serviços desnecessários”, concluiu Marilza.
Também participou da reunião, o diretor do Departamento de Serviços Especiais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Luis Augusto Dissenha.