A vereadora Maria Leticia Fagundes, líder do Partido Verde na Câmara Municipal de Curitiba, conheceu o Museu de História Natural de Curitiba nesta sexta-feira (13). Ela conheceu todos espaço e projetos acompanhada pela equipe técnica do Departamento de Fauna Edson Evaristo (Departamento de Conservação da Fauna e Flora), Patrícia Wenckerlin (Diretoria do Museu de História Natural), Solange Malkowski (Jardins de Mel) Felipe de Jesus (Jardins de Mel). O Museu de Historia Natural é um dos mais completos documentos da história natural do Paraná e também uma ótima opção de lazer. Além do bosque com árvores centenárias, o local conta com uma praça, biblioteca, exposições internas sobre ecossistemas regionais, trilha "Caminho das Araucárias" e laboratórios de pesquisa. É uma divisão do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba. Localizado em uma Unidade de Conservação Municipal, apresenta coleções científicas representativas da fauna original do Paraná, além de abrigar um bosque remanescente de floresta com araucária. Seu acervo é tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná (Lei Estadual 1211, de 16/09/1953), e faz parte da base do conhecimento da composição, distribuição e conservação da biodiversidade regional.
Além de contribuir com a preservação da natureza, o MHNCI tem como meta a manutenção e modernização de seus acervos, otimizando a utilização destas coleções por parte da comunidade acadêmica e do público em geral, fazendo com que esta instituição se consolide como um dos principais centros de referência para o estudo da biodiversidade regional.
Através de exposições permanentes e temporárias direcionadas à educação ambiental, o MHNCI visa também, através da transmissão de conhecimentos, uma maior compreensão da importância da conservação dos recursos naturais para a manutenção e melhoria da qualidade de vida.
Jardins de Mel O projeto Jardins de Mel tem como objetivo a divulgação das abelhas nativas sem ferrão, responsáveis pela polinização de cerca de 90% das plantas brasileiras. Já começaram a ser distribuídos em áreas verdes do município de Curitiba, como o o Parque Barigui, Bosque Reinhard Maack, Jardim Botânico, Casa de Acantonamento (do Zoológico de Curitiba) e Museu de História Natural Capão da Imbuia.
As cinco espécies utilizadas são: de guaraipo (Melipona bicolor), manduri (Melípona marginata), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), jataí (Tetragonisca angustula) e mirim (Plebeia sp).
As abelhas estarão em caixas racionais de criação, colocadas dentro de um revestimento, visando uma maior proteção e bem-estar dos insetos. As atividades desenvolvidas pelo projeto ressaltam a sensibilização sobre a importância e os benefícios dos serviços ecossistêmicos de regulação e equilíbrio do planeta prestados pelas abelhas nativas.
Ainda serão ofertados cursos de capacitação para Guardiões das Abelhas sem Ferrão, o que vai contribuir para manter a cultura que vem desde os povos indígenas.
Biodiversidade Há mais de 20 mil espécies de abelhas espalhadas pelo mundo. A maioria delas tem comportamento solitário, mas dentro deste universo existem as abelhas sociais nativas sem ferrão. Entre elas, são aproximadamente 420 espécies no mundo, 300 no Brasil.
As abelhas nativas sem ferrão vivem em ninhos, organizados com três castas – a rainha, as operárias e os zangões. Seus ninhos podem ser encontrados nos ocos de troncos de árvores, no chão e em muros. Elas alimentam-se de néctar e pólen, enquanto fazem a polinização; e armazenam o alimento em potes de cera, mel e pólen. São responsáveis pela existência da maioria das espécies vegetais, incluindo os alimentos.
Também participaram da reunião Andre Almeida Machado (assessoria Maria Leticia), Manuel Reinaldin (Gestão Prefeitura de Curitiba).
Com informações Museu de História Natural e Prefeitura de Curitiba.