“Crescemos e amadurecemos com o compromisso de ajudar e acolher quem precisa”, destaca Maria Leticia sobre as causas que mobilizam o exercício do primeiro mandato como vereadora de Curitiba. A grande preocupação da médica legista é proteger as crianças, especialmente da violência, o que motivou a proposição de diversas ações no legislativo em 2017.
O silêncio das crianças vítimas de violência é a principal justificativa da parlamentar para alertar a população curitibana. Um avanço nesta luta foi a aprovação do projeto – o qual já virou lei 15.025, conhecida como “Educação que Protege”- que determina prioridade na matrícula escolar para crianças em situação de violência doméstica. A regra vale em creches e escolas municipais – inclusive as conveniadas -, para crianças agredidas ou que sejam filhas de pessoas que sofreram violência doméstica de natureza física ou sexual.
“As crianças são caladas e não pegam o telefone para denunciar. Nós como peritos dependemos dos adultos, professores, escolas para que percebam o sofrimento pela violência em casa”, afirma Maria Leticia destacando ainda que na maioria dos casos o abusador é da família ou muito próximo.
Segurança nas escolas Sobre o ambiente escolar, Maria Leticia também solicitou pedido de informações oficiais (062.00338.2017) à Secretaria de Educação, esclarecimentos relacionados aos acidentes com crianças nas escolas.“O pedido é especialmente para levantar dados e propor iniciativas de prevenção “, destaca Maria Leticia, que é médica e presidente da Comissão de Saúde, Bem Estar Social e Esporte da Câmara Municipal.
Bebês seguros O comprometimento da vereadora se estende para conscientização da sociedade para os cuidados com os bebês. Maria Leticia pretende instituir, através de projeto de lei, da Semana de Conscientização da Hipertermia em crianças esquecidas em automóveis, conhecida como “Síndrome do bebê esquecido – SBB” (005.00297.2017). “Com a vida agitada e o stress cotidiano, infelizmente esta ocorrência vem aumentando, e precisa ser evitada”, destaca Maria Leticia.Ela alerta ainda que em um dia de sol, o interior de um veículo fechado pode atingir 70 graus de temperatura, o que facilmente leva um bebê a morte em menos de uma hora, com um quadro de desidratação grave pela elevação da temperatura corporal. O projeto está tramitando na Câmara Municipal de Curitiba.
Foto: Rodrigo Fonseca CMC