Não é de hoje que o jogo político inclui mentiras contra adversários. Aliás, o que antigamente era chamado de fofoca ou especulação, agora, com o adjunto da Internet e das Redes Sociais, ganharam o nome de fake news: mais um instrumento da velha política para difamar opositores. Nos últimos anos, as notícias falsas têm sido uma das principais discussões públicas no Brasil e no mundo, pois não ameaçam somente a legitimidade política individual, como também, todo o processo democrático na formação da opinião pública das cidadãs e cidadãos. Além do mais, nos confundem em relação à liberdade de imprensa e de expressão: o que é ético ou não neste jogo? Num contexto histórico atual, o termo fake news ficou mais conhecido durante a eleição de 2016 nos Estados Unidos, que resultou na eleição de Donald Trump. Na época, foram identificados uma série de sites com conteúdos duvidosos e que exploravam, de maneira sensacionalista, sua principal adversária, Hillary Clinton. No Brasil, a disseminação do ódio nas últimas eleições presidenciais e a clara utilização de robôs para disparo de notícias em alta velocidade, deixa claro que em contextos eleitorais em países com baixos índices de escolaridade – e onde populações tem pouco censo crítico formado – as notícias falsas e que abalam o emocional dos leitores/espectadores, podem sim ganhar milhões de votos, pois causam uma espécie de histeria coletiva. Não dá mais pra negar que as notícias absurdas, criadas por um “gabinete do mal” perverso, provavelmente aconteceram. Mas a quem interessa criar um mundo ilusório onde existam mamadeiras em formatos fálicos ou kits gays nas escolas públicas? Os nomes estão sendo revelados. Na quarta-feira da semana que passou, a Polícia Federal cumpriu 29 mandatos de busca e apreensão na casa de deputados, financiadores de campanhas, influenciadores digitais e empresários que são declaradamente, apoiadores de Jair Bolsonaro. Se o Ministro do Meio ambiente quer “passar a boiada”, nóClique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
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Clique para imprimir(abre em nova janela)s – defensores da democracia, dos direitos humanos, das minorias, do meio ambiente e dos meninos negros inocentes mortos com balas perdidas – exigimos dar nomes aos bois. Lembraremos de vocês! Deixaremos registrados nos livros, nas notícias (verdadeiras), nos vídeos feitos com celular ou com a mais alta tecnologia, seus nomes e suas ideias perversas. Para quem tem dignidade, resta a resistência e a cabeça erguida, com orgulho de dizer – “Estamos do lado certo da história”. #votesimPL2630#pelofimdafakenews