Vereadora Maria Leticia (PV) questionou a secretária da pasta, Márcia Huçulack, sobre questões-chaves para a cidade
Nesta terça-feira, 25 de maio, os vereadores da Câmara de Curitiba se reuniram de forma remota com a Secretária da Saúde Márcia Huçulak e sua equipe durante a Audiência Pública de Prestação de Contas.
A reunião foi marcada pelos questionamentos dos parlamentares, que perguntaram à secretária sobre os critérios técnicos dos decretos, o andamento da compra das vacinas pelo município, o aumento no quadro dos servidores e os estoques dos medicamentos na cidade, entre outros.
A vereadora Maria Leticia (PV) questionou as ações municipais e do Governo do Estado quanto à paralização das cirurgias eletivas não emergenciais. Segundo ela, isso implica em uma importante redução de renda para os hospitais e pequenas clínicas da cidade. “Se não têm renda, como os hospitais vão manter o atendimento ao COVID, que é um doente de longa permanência e de custo alto?”, perguntou.
A vereadora também levantou as consequências dos baixos índices de exames preventivos que estão deixando de ser realizados. “Os exames do câncer do colo uterino não chegam a 25% do que seria indicado, e os de mamografia seguem em 30%”, completou.
Outro ponto abordado foi a questão dos remanescentes da vacina. Algumas cidades têm realizado cadastros para que as pessoas aproveitem as pequenas quantidades que sobram por frasco. Em Curitiba, esses remanescentes estão sendo destinados aos profissionais da saúde e servidores da FAS.
Além desses questionamentos, Maria Leticia solicitou informações sobre as condições dos leitos que foram fechados e sobre a fiscalização do transporte público.
Ao finalizar sua fala, a vereadora criticou a falta de diálogo da Secretaria com o legislativo. “É muito triste a forma como a senhora desrespeita a Câmara Municipal, não querendo responder as perguntas dos vereadores. A senhora está desrespeitando o cidadão que nos elegeu e nos trouxe aqui.”