Parece incrível que aconteça justamente em Curitiba, mas a cidade no momento tem não uma, mas duas vereadoras feministas. Professora Josete (PT), num levantamento feito na legislatura passada pelo blog, era a única. Neste mandato, ganhou companhia.
Maria Letícia (PV), médica de profissão e acostumada a atender vítimas de abusos e estupro no IML, assumiu fazendo a defesa da causa. Começou com um projeto que tentava coibir as cantadas aleatórias no meio da rua e seguiu em frente.
Nesta volta aos trabalhos, depois do recesso de meio de ano, apresentou mais um pacote de projetos em defesa das mulheres, principalmente aquelas que estão em situação de risco.
Um deles prevê afastamento de 6 meses – com remuneração – para servidoras municipais que sofrerem violência doméstica (já que seus parceiros e possíveis agressores conhecem suas rotinas de trabalho).
Outro defende obrigatoriedade de apoio e suporte de bares, restaurantes e casas noturnas, para mulheres que se sentirem em situação de risco.
E o terceiro impõe multa de 1/3 de salário mínimo para assédio em vias públicas (e 1 salário mínimo para reincidentes).