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Vereadora Maria Leticia defende melhores condições na UPA do Fazendinha

Como parte das visitas às Regionais de Curitiba, a vereadora Maria Leticia Fagundes visitou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Fazendinha na última semana. Médica ginecologista e legista do Instituto Médico Legal do Paraná (IML-PR) há mais de 20 anos, ela fez importantes observações tanto em defesa da classe dos profissionais de saúde, como da população que precisa de atendimento de qualidade oferecido pelo governo.

Maria Letícia foi recebida pela autoridade sanitária do local, Luciane Ferreira Lapichinski, que apresentou todas as imediações da UPA, a qual oferece atendimento 24 horas e dispõe de estrutura com complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares. A UPA também dispõe de exames de raio x e atendimento odontológico para a população.

A responsável pela Unidade relatou à vereadora que a demanda duplicou com a reforma da UPA da Cidade Industrial de Curitiba, que segundo ela não tem previsão para conclusão da obra. “Antes eram 280 e o número subiu para 420 atendimentos por dia aqui no Fazendinha”, disse. Luciane explicou ainda que após a triagem feita por enfermeiros, a maioria dos pacientes utiliza a pulseira verde, a qual sinaliza que a pessoa não corre risco de morte, portanto a mesma não tem prioridade no atendimento. A cores definem as prioridades da seguinte maneira: vermelha (emergente – prioridade 1), laranja (muito urgente – prioridade 2), amarelo (urgente – prioridade 3), verde (pouco urgente – prioridade 4), azul (não urgente – prioridade 5) e branco (atendimento eletivo – prioridade 6). A conclusão da vereadora Maria Leticia é o desejo de todos os curitibanos: “ampliar a capacidade das Unidades Básicas para desafogar as UPAs”.

Um dos pontos observados pela vereadora Maria Leticia, foi a necessidade da disponibilização de aparelhos para que sejam realizadas ecografias nas UPAs. Segundo ela “adiantaria consideravelmente o diagnóstico dos pacientes”. A médica também pontuou a vulnerabilidade dos profissionais de saúde que tratam diretamente com a população. “Importante ter segurança reforçada considerando as ameaças e até mesmo atos de violência sofridos por pacientes alterados e agressivos”, destacou a vereadora. “Os médicos atendem de porta aberta com medo”, acrescentou a autoridade sanitária do local.

A situação dos moradores de rua, que ocupam leitos classificados como internamento social,também foi citada pela autoridade sanitária. Ela destacou que essas pessoas são atendidas na UPA, porém permanecem no local pela omissão das famílias. Ela destacou a necessidade do reforço do trabalho da Fundação de Ação Social (FAS) para encaminhar as pessoas que ocupam esses leitos. Na UPA do Fazendinha são 3 leitos reservados para internamentos sociais.


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