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Maria Letícia não concorda com corte de verbas do governo federal às universidades federais

DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO

Os vereadores de Curitiba votaram contra uma moção de repúdio ao corte de R$ 48 milhões no orçamento da Universidade Federal do Paraná. O tema foi a plenário na sessão desta terça-feira (7), por iniciativa da vereadora Professora Josete (PT). O objetivo era de discutir os possíveis prejuízos de uma retenção de verba das universidades federais. No caso da UFPR, por exemplo, esse bloqueio deve afetar 33 mil alunos matriculados.

A maior parte dos vereadores votou contra a moção de repúdio. O líder do prefeito Rafael Greca (DEM) na Câmara, Pier Petruzziello (PTB), conseguiu articular para que a votação fosse simbólica. Mesmo se tratando de algo polêmico, os vereadores não precisaram se manifestar nominalmente sobre o tema.

Em plenário, Pier defendeu que não se deve repudiar o contingenciamento nas universidades. Segundo ele, não há como ser a favor de cortes na educação. Porém, em casos de austeridade financeira isso pode ser feito. O vereador até citou a também polêmica votação do Plano de Recuperação de Curitiba em 2017 como uma forma de trazer equilíbrio fiscal ao município.

A vereadora Julieta Reis (DEM) também se manifestou contra a moção de repúdio. Para ela, o corte não deve ser linear, mas tem o objetivo de estabelecer um equilíbrio fiscal. Segundo a parlamentar, as universidades sempre tiveram problemas com verbas. “As universidades se acham independentes e não querem fazer prestação de contas”, afirmou.

A vereadora Maria Letícia Fagundes (PV) se posicionou contra o bloqueio de verbas nas universidades. Para ela, sem segurança e serviços básicos, as atividades das universidades vão parar. Além disso, a parlamentar cita que se menos pessoas tiverem acesso a educação superior no futuro, pode haver a formação de uma sociedade brasileira acrítica.


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